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Mecanismos de
adaptação da célula antes da via de morte (apoptose/necrose)
Hipertrofia
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Hiperplasia
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Atrofia
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Metaplasia
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Displasia
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↑ do tamanho das células que já existem
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↑ do número de células (propicio para neoplasia)
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↓ do tamanho e número de células.
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Substituição por outro tipo de célula.
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Surgimento de anomalias durante o
desenvolvimento de um órgão/tecido
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Acúmulos
intracelulares
Lipídeos
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Proteínas
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Ferro
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Degeneração hialina
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Glicogênio
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Carbono
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Esteatose (acumulo
de gordura no fígado)
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Lesões glomerulares
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Hemocromatose
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Precipitações
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Diabéticos
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Poeira do carvão
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Reversível desde que o agente agressor
possa ser removido.
Período de Incubação: não há
manifestações clinicas
Período de Prodrômico: há sinais e
sintomas inespecíficos (não caracteriza a doença)
Período de Estado da Doença: há sinais
e sintomas característicos
Evolução: (óbito, complicação,
cronificação ou cura)
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Mecanismo de
lesão celular
Placa de arteriosclerose no coração
gera obstrução do vaso (↓luz do vaso – fluxo sanguíneo muda), então o tecido
começa a entrar em situação de isquemia, como consequência, ↓ da oxigenação e
nutrição tecidual. A mitocôndria (respiração celular) presente nas células
cardíacas, ↓ a fosforilação oxidativa (produção de energia ATP a partir dos
nutrientes). Assim, varias organelas sentem a queda de energia celular. A bomba
de Na⁺/K⁺ presente na membrana celular das células utiliza ATP para realizar o
controle do equilíbrio eletrolítico. Como a mitocôndria não esta produzindo ATP
da mesma forma a bomba começa a entrar em falência. Assim ocorre o ↑ do influxo
de Ca²⁺, Na⁺ e
H20 intracelular e saída de K⁺. Proveniente deste desequilíbrio intracelular as
células começam apresentar alterações morfológicas como a tumefação (alterações
morfológica) do reticulo endoplasmático, tumefação celular, perda da
especialização da membrana e presença de bolhas no citoplasma. Com a ↓ de ATP
as células começaram a fazer glicólise anaeróbica, tentando obter energia por
outras fontes, assim ↓ as reservas de glicogênio, que tem como produto final a
produção de ácido lático. A resposta do organismo para esse ↑ de ácido lático é
a ↓ do pH intracelular, que leva ao inicio de lesões nucleares (cromatina). Outra
consequência da ↓ do ATP é o destacamento dos ribossomos (responsáveis pela
síntese proteica) do reticulo endoplasmático rugoso, ↓ da síntese proteica
intracelular e como mecanismo de adaptação o organismo recruta lipídeos da
membrana celular para preencher a estrutura morfológica da célula, tudo isto
ocorre antes da célula optar por uma via de morte celular. O fato de ter o ↑ Ca²⁺ ativa outras enzimas intracelulares,
ATPase (acelerar a consumo do ATP), Fosfolipases (enzimas que degradam a
membrana celular), Proteases (degradam principalmente as proteínas do
citoesqueleto) e Endonucleases (fragmentação do DNA e cromatina).
- Tumefação Macroscópica = Aumento do
órgão, pesado, perde coloração característica.
- Tumefação Microscópica = Vacualização
do citoplasma (relacionado com a inclusão de lipídeos).
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Características
da mitocôndria relacionada com a lesão celular
Com a falência de bomba, altera o
potencial elétrico da célula faz com que a membrana da mitocôndria forme os
poros de transição de permeabilidade mitocondrial (são canais) vai os íons
alterando o potencial de membrana da célula e vão contribuir mais ainda para
incapacidade da célula de produzir ATP, assim à célula tende a evoluir para
necrose celular. Em relação a apoptose celular relacionando também com a
membrana da mitocôndria existem duas proteínas de membrana BCL-2 e Apaf-1.
Essas duas proteínas estão agregadas (impedindo que a membrana perca duas
substâncias importantes o citocromo – c (proteína pré-apoptotica) e caspases) e
quando a célula começa a sofrer lesões celulares elas se separam e abrem canais
na membrana que permite a saída do citocromo-c e das caspases para o meio
extracelular e assim ativa vias apoptoticas.
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Radicais livres
Em uma lesão celular que vai evolui
para uma necrose ou apoptose a lesão em si faz com q a célula perca os
mecanismos de controle na produção de radicais livres (ERO’S – espécies
reativas de oxigênio), com a redução incompleta do oxigênio causa a perda da
conversão de H2O2 em duas moléculas de H20 e da glutationa peroxidase que como
resposta bioquimicamente aumenta a formação e concentração de radicais livres
intracelular. Essas ERO’s reagem com ácidos graxos da membrana celular oxidando
peroxidases lipídicas que contribuem para o rompimento das organelas, oxidando
proteínas tendo perda da sua atividade enzimática e oxidação do DNA causando
mutações no material genético.
Lesão Reversível
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Lesão Irreversível
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- Tempo da agressão
- Agente agressor
- Gravidade da lesão
- Capacidade de adaptação
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- Grave vacuolização da mitocôndria
- Extenso dano à membrana celular
- Tumefação dos lisossomos
- Extravasamento de proteínas celulares
- Incapacidade de reverter a lesão
mitocondrial
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Detecta por dosagem em sangue se
existe a lesão com marcadores que deveriam estar intracelular e não estão mais,
isto mostra que a lesão já esta irreversível (TGO,TGP,Gama-GT)