segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Resumo Patologia

·         Mecanismos de adaptação da célula antes da via de morte (apoptose/necrose)

Hipertrofia
Hiperplasia
Atrofia
Metaplasia
Displasia
↑ do tamanho das células que já existem
↑ do número de células (propicio para neoplasia)
↓ do tamanho e número de células.
Substituição por outro tipo de célula.
Surgimento de anomalias durante o desenvolvimento de um órgão/tecido

·         Acúmulos intracelulares

Lipídeos
Proteínas
Ferro
Degeneração hialina
Glicogênio
Carbono
Esteatose (acumulo de gordura no fígado)
Lesões glomerulares
Hemocromatose
Precipitações
Diabéticos
Poeira do carvão

Reversível desde que o agente agressor possa ser removido.
Período de Incubação: não há manifestações clinicas
Período de Prodrômico: há sinais e sintomas inespecíficos (não caracteriza a doença)
Período de Estado da Doença: há sinais e sintomas característicos
Evolução: (óbito, complicação, cronificação ou cura)

·         Mecanismo de lesão celular

Placa de arteriosclerose no coração gera obstrução do vaso (↓luz do vaso – fluxo sanguíneo muda), então o tecido começa a entrar em situação de isquemia, como consequência, ↓ da oxigenação e nutrição tecidual. A mitocôndria (respiração celular) presente nas células cardíacas, ↓ a fosforilação oxidativa (produção de energia ATP a partir dos nutrientes). Assim, varias organelas sentem a queda de energia celular. A bomba de Na⁺/K⁺ presente na membrana celular das células utiliza ATP para realizar o controle do equilíbrio eletrolítico. Como a mitocôndria não esta produzindo ATP da mesma forma a bomba começa a entrar em falência. Assim ocorre o ↑ do influxo de Ca²⁺, Na⁺ e H20 intracelular e saída de K⁺. Proveniente deste desequilíbrio intracelular as células começam apresentar alterações morfológicas como a tumefação (alterações morfológica) do reticulo endoplasmático, tumefação celular, perda da especialização da membrana e presença de bolhas no citoplasma. Com a ↓ de ATP as células começaram a fazer glicólise anaeróbica, tentando obter energia por outras fontes, assim ↓ as reservas de glicogênio, que tem como produto final a produção de ácido lático. A resposta do organismo para esse ↑ de ácido lático é a ↓ do pH intracelular, que leva ao inicio de lesões nucleares (cromatina). Outra consequência da ↓ do ATP é o destacamento dos ribossomos (responsáveis pela síntese proteica) do reticulo endoplasmático rugoso, ↓ da síntese proteica intracelular e como mecanismo de adaptação o organismo recruta lipídeos da membrana celular para preencher a estrutura morfológica da célula, tudo isto ocorre antes da célula optar por uma via de morte celular. O fato de ter o ↑ Ca²⁺ ativa outras enzimas intracelulares, ATPase (acelerar a consumo do ATP), Fosfolipases (enzimas que degradam a membrana celular), Proteases (degradam principalmente as proteínas do citoesqueleto) e Endonucleases (fragmentação do DNA e cromatina).

- Tumefação Macroscópica = Aumento do órgão, pesado, perde coloração característica.
- Tumefação Microscópica = Vacualização do citoplasma (relacionado com a inclusão de lipídeos).

·         Características da mitocôndria relacionada com a lesão celular

Com a falência de bomba, altera o potencial elétrico da célula faz com que a membrana da mitocôndria forme os poros de transição de permeabilidade mitocondrial (são canais) vai os íons alterando o potencial de membrana da célula e vão contribuir mais ainda para incapacidade da célula de produzir ATP, assim à célula tende a evoluir para necrose celular. Em relação a apoptose celular relacionando também com a membrana da mitocôndria existem duas proteínas de membrana BCL-2 e Apaf-1. Essas duas proteínas estão agregadas (impedindo que a membrana perca duas substâncias importantes o citocromo – c (proteína pré-apoptotica) e caspases) e quando a célula começa a sofrer lesões celulares elas se separam e abrem canais na membrana que permite a saída do citocromo-c e das caspases para o meio extracelular e assim ativa vias apoptoticas.

·         Radicais livres

Em uma lesão celular que vai evolui para uma necrose ou apoptose a lesão em si faz com q a célula perca os mecanismos de controle na produção de radicais livres (ERO’S – espécies reativas de oxigênio), com a redução incompleta do oxigênio causa a perda da conversão de H2O2 em duas moléculas de H20 e da glutationa peroxidase que como resposta bioquimicamente aumenta a formação e concentração de radicais livres intracelular. Essas ERO’s reagem com ácidos graxos da membrana celular oxidando peroxidases lipídicas que contribuem para o rompimento das organelas, oxidando proteínas tendo perda da sua atividade enzimática e oxidação do DNA causando mutações no material genético.

Lesão Reversível
Lesão Irreversível
- Tempo da agressão
- Agente agressor
- Gravidade da lesão
- Capacidade de adaptação
- Grave vacuolização da mitocôndria
- Extenso dano à membrana celular
- Tumefação dos lisossomos
- Extravasamento de proteínas celulares
- Incapacidade de reverter a lesão mitocondrial


Detecta por dosagem em sangue se existe a lesão com marcadores que deveriam estar intracelular e não estão mais, isto mostra que a lesão já esta irreversível (TGO,TGP,Gama-GT)